terça-feira, 17 de janeiro de 2017

9 filmes da década de 2010 que se tornarão clássicos

Nos últimos anos presenciamos uma era de filmes clássicos contemporâneos, mas quais deles vão se segurar a ponto de, daqui alguns anos, as pessoas ainda estarem falando sobre eles? Segue uma pequena lista – sem ordem definida – de quais filmes tem capacidade suficiente de continuar por muito tempo nos “holofotes” dos cinéfilos (usarei apenas filmes depois de 2010 para ser ainda mais moderno nas escolhas):

1 – Her (2013) – Spike Jonze

Spike Jonze é sinônimo de boa direção e bom roteiro. O diretor trata suas obras de uma forma original e metafórica mas ao mesmo tempo simples. O filme traz uma história de amor entre um ser-humano e um sistema operacional e leva essa relação ao cume da reflexão com a nossa vida, onde muitas vezes nos apegamos e temos uma relação “melhor” com aparelhos eletrônicos do que com nossa própria família. Com certeza tem conteúdo o suficiente para carregar essa discussão a gerações futuras, assim como pode criar discussões cada vez mais elaboradas com a geração atual.
HER

2 – O Lobo de Wall Street (2014) – Martin Scorsese

Nos tempos atuais será difícil um filme de Martin Scorsese não se tornar um clássico daqui alguns anos, simplesmente pelo motivo de que a maioria de sua filmografia pode ser considerada composta por clássicos e o próprio diretor já é um nome consagrado na história do cinema. O Lobo de Wall Street é a história real de Jordan Belfort, um corretor de Wall Street que se envolve em vários crimes e muitas drogas na década de 80. A forma que Scorsese usa para relatar essa história é espetacular, com um humor negro e momentos de drama fortíssimos transmitidos no longa.
Leonardo DiCaprio plays Jordan Belfort in THE WOLF OF WALL STREET, from Paramount Pictures and Red Granite Pictures.

3 – Django Livre (2013) – Quentin Tarantino

Quentin Tarantino é um dos diretores da nova geração mais aclamados pela crítica e público, principalmente por ter se consagrado em gêneros de filmes sobre crimes, ou com uma alta violência.  Contudo, Tarantino se mostrou versátil e trabalhou muito bem no gênero faroeste. Com Django Livre o diretor usa a violência, o racismo, a escravidão de forma única e inovadora, onde o próprio declarou: “Estamos tendo uma discussão sobre escravidão nos Estados Unidos nesse momento, coisa que não acontecia há muito tempo.”
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4 – Cisne Negro (2010) – Darren Aronofsky

Darren Aronofsky trabalha o ser humano de uma forma excelente, mas foca principalmente nos sentimentos complicados de se lidar como depressão, vício e abstinência. Em Cisne Negro não é diferente: o filme conta a história de uma garota que tem um desafio e uma obsessão para chegar à perfeição interpretando o cisne negro e o branco na peça de balé “Lago dos Cisnes”. O filme é cheio de metáforas e significados amplos, mostrando o quão longe um ser obsessivo pode chegar.
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5 – Birdman (Ou a Inesperada Virtude da Ignorância) (2014) – Alejandro G. Iñárritu

Alejandro Iñárritu conquistou um feito no ano passado que há muito tempo não ocorria: ganhou como Melhor Diretor dois anos seguidos no prêmio da Academia. Sem dúvidas o diretor já demonstrava uma vasta habilidade de transmitir suas histórias com a Trilogia do Caos e o filme Biutiful, mas foi em Birdman que ele se consagrou. Um filme composto (quase em todo o longa) por metáforas e questionamentos muito interessantes, Birdman foi um filme independente que foi apenas lançado em alguns festivais, sem maior ambição do diretor, mas logo começou a ter mais holofotes pelo brilhante roteiro e direção.
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6 – O Quarto de Jack (2015) – Lenny Abrahamson

D um diretor não muito conhecido, o filme independente O Quarto de Jack foi considerado um dos melhores longas de 2015 ganhando vários prêmios ao redor do mundo. O filme foca em como um garoto é criado por sua mãe (sequestrada) em um cativeiro até ter a experiência do mundo real, muito bem escrito, atuado e dirigido o longa trabalha o nascimento de uma criança que só foi conhecer o mundo real aos 5 anos, e sua mãe vivendo com extrema dificuldade dentro daquele pequeno quarto, e retornando ao mundo começando sua nova vida.
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7 – A Origem (2010) – Christopher Nolan

Christopher Nolan diz que trabalhou 10 anos no roteiro de A Origem baseando-se em suas filosofias e seus próprios sonhos, o resultado foi incrível. Praticamente o filme que trouxe Nolan a outro patamar em Hollywood, A Origem conta a história de forjadores e ladrões de ideologias por meio dos sonhos, a trilha sonora e os efeitos são fantásticos, emparelhados com um elenco de primeira e um roteiro que contém filosofias parecidas com a do primeiro filme da franquia Matrix, tanto que é muito comparado ao filme.
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8 – Whiplash – Em Busca da Perfeição (2014) – Damien Chazelle

O diretor estreante resolveu fazer de seu curta-metragem o seu primeiro longa-metragem, e com isso atraiu os olhos de Hollywood e até dos votantes do Oscar. O filme contém uma paleta de cores muito apropriada, uma direção dinâmica e inovadora, o papel da vida de J.K. Simmons e várias cenas de arrepiar. Damien com certeza tem um grande futuro pela frente após esse grande trabalho de estreia.
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9 – Mad Max: Estrada da Fúria (2015) – George Miller

Um dos melhores filmes de ação da história do cinema, Mad Max: Estrada da Fúria recebeu aprovação da maioria dos espectadores e da crítica, com um roteiro simplista e um enredo mais simplista ainda, Mad Max prometeu ação de primeira e é inegável que isso é um grande mérito, muitas vezes você se questionará como uma certa cena foi filmada, o trabalho de efeitos especiais e direção são invejáveis. O filme funciona em sua proposta e é quase impossível não ser considerado um marco no cinema moderno.
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